quarta-feira, 29 de julho de 2009

29 - 07

é certo que não me calarei. contarei a história maravilhosa, até que percebam que a hora de dormir não se pode evitar.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Esperas na poltrona

Se existe algo que sempre em mim foi comum, mas que hoje a percebo de forma diferente, esse algo é o tal do esperar. Em todo momento eu estive esperando muito por algo. Acho que isso me é tão comum, que podem até achar que isso me cai bem. Acredito que, embora a mencionem bem mais que eu e me cobrem resultados, chegam a concordar que isso em mim é bem habitual, que já quase deixo de me importar. Não que a tenha como preferível, mas só o fato de mencioná-la sem rodeios, lhe pode revelar coisas secretas sobre a minha forma atual de aceitação da espera. Penso que esperar passa a não soar à sacrifício quando se sabe o valor do que se espera e esse valor se justifica na espera.



Sim, eu acho que existe algo de muito grande esperando por mim e cada vez que eu lamento a sua demora, provo que não tenho a mínima noção do seu valor e que não a mereço nesse exato momento de desconfiança, o que significa talvez mais um tempo sentada. É, definitivamente não vale a pena.



Posso até ter me acostumado demais; talvez tenha amadurecido; talvez não tenha outra opção; ou talvez tenha entendido a moral da coisa, sei lá, mas hoje eu sei que posso esperar e consigo até sentir um certo prazer nisso. O segredo se encontra um pouco na minha expectativa.



Eu sempre coloquei expectativas excessivas em tudo.. coisas, pessoas, momentos. E muito embora já tenha me dado mal nessas investidas, ainda ouso achar que isso não é de todo prejudicial. Eu entendo minhas expectativas como uma formulação da minha fé.



Eu acredito tão demasiadamente na minha vida, que por mais que ela não seja nenhum tipo de filme, eu aguardo sempre por uma espécie de final de feliz.